A remuneração é um tema de extrema importância nas empresas, pois desempenha um papel fundamental na motivação e satisfação dos colaboradores. Além disso, uma política de remuneração adequada contribui para a atração e retenção de talentos

Um motivo para abordar esse tema é que recompensar os funcionários de forma adequada pelo seu trabalho faz com que eles se sintam reconhecidos, o que gera um retorno para a empresa.

Neste artigo, veja sobre os tipos de remuneração, alguns aspectos das leis sobre esse instrumento e outros fatores importantes que estão relacionados ao tema. Vamos aprender mais?

O que é remuneração?

Remuneração é uma forma de compensação financeira que um indivíduo recebe em troca de seu trabalho realizado em uma organização. 

Ou seja, trata-se de uma parte essencial de um contrato de trabalho. E geralmente envolve o pagamento de um salário base, benefícios e possíveis bônus, dentre outros.

A seguir, entenda melhor sobre a definição desse instrumento de compensação do pessoal.

Definição e conceito de remuneração

Antecipadamente, podemos definir a remuneração assim: é a oferta de valores financeiros e benefícios aos colaboradores como forma de reconhecimento pelo trabalho prestado ou dedicação à empresa.

E essa compensação baseia-se no acordo entre o empregador e o empregado. Ou seja, pode variar de acordo com o cargo, a experiência e o desempenho individual de cada um.

Em seguida, veja como se compõe esse sistema da remuneração.

Componentes da remuneração (salário base, benefícios, bônus, etc.)

O sistema de remuneração pode variar de acordo com a política e as práticas de cada organização. Vamos ver como se compõe essa forma de recompensa.

Por exemplo, as empresas calculam o salário base de um colaborador considerando fatores como sua qualificação, experiência e o mercado de trabalho. Esse valor fixo é pago mensalmente pelo trabalho do colaborador.

Já os benefícios também são uma parte importante da remuneração. Dentre eles podem incluir: os planos de saúde, seguro de vida, vale-alimentação, vale-transporte, entre outros. 

Os benefícios ofertados buscam proporcionar uma melhor qualidade de vida aos colaboradores e contribuir para sua satisfação e bem-estar.

Por outro lado, há os bônus e incentivos financeiros. Estes são pagamentos adicionais que são concedidos aos colaboradores. Isso com base no desempenho individual, no cumprimento de metas ou no sucesso da organização como um todo. 

Então, esses componentes citados têm o objetivo de recompensar o esforço e a contribuição dos colaboradores para o sucesso da empresa.

Importância da remuneração na motivação dos colaboradores

Antes de tudo, a remuneração desempenha um papel fundamental na motivação e no bem-estar dos colaboradores. Quando a empresa recompensa adequadamente seus funcionários pelo trabalho, isso aumenta a motivação e o engajamento deles.

E uma remuneração adequada também pode atrair e reter talentos.  E como sabemos, colaboradores talentosos e qualificados são essenciais para o sucesso de uma organização.

Outro ponto, saiba que uma remuneração competitiva pode ser um diferencial na escolha de uma empresa para se trabalhar.

Além disso, ter uma remuneração justa e transparente contribui para um clima organizacional positivo, e promove a equidade e a confiança entre os colaboradores. 

Qual é a diferença entre remuneração e salário?

Afinal, você sabe diferenciar remuneração de salário? Vamos aprender sobre isso?

Explicação das diferenças entre os termos

Remuneração e salário são termos relacionados à compensação financeira. Esses fatores apresentam diferenças importantes.

Assim, o salário se refere à quantia fixa que a empresa paga regularmente a um funcionário em troca de seu trabalho. Geralmente, essa quantia é expressa em termos mensais ou anuais e pode ser baseada em uma taxa horária, diária ou mensal.

O salário é a parte principal da remuneração e representa a compensação básica pelo trabalho realizado.

Por outro lado, a remuneração é um termo mais abrangente, que engloba não apenas o salário, mas também outros componentes financeiros e benefícios adicionais que a empresa oferece aos colaboradores.

Além do salário base, a remuneração pode incluir bônus, comissões, participação nos lucros, benefícios sociais, como plano de saúde e vale-alimentação, entre outros.

Detalhamento dos componentes (salário fixo, variável, benefícios, etc.)

Agora, veja mais alguns fatores diferenciadores da remuneração:

1. Salário fixo

Trata-se da parte regular e fixa da remuneração, geralmente expressa em termos mensais ou anuais. É o valor básico pago ao colaborador em troca de seu trabalho.

2. Salário variável

Refere-se aos componentes da remuneração e variam de acordo com o desempenho individual ou coletivo do colaborador. Nesse pacote pode entrar um bônus, comissões ou participação nos lucros. 

Logo, saiba que as empresas podem calcular esses valores com base em metas alcançadas, vendas realizadas, lucratividade da empresa e outros critérios estabelecidos.

3. Benefícios

Também fazem parte da remuneração componentes que não são pagos diretamente em dinheiro, mas que oferecem vantagens e proteção aos colaboradores.

Dentre os exemplos comuns de benefícios incluem plano de saúde, vale-alimentação, vale-transporte, seguro de vida, plano de previdência, entre outros. 

Logo, essas vantagens podem variar de acordo com a política da empresa e a legislação trabalhista vigente.

Contexto legal e regulatório

Primeiramente, saiba que remuneração e o salário estão sujeitos às regulamentações legais e normas trabalhistas de cada país. 

Saiba que as leis trabalhistas estabelecem direitos e obrigações tanto para os empregadores quanto para os colaboradores, o que inclui questões relacionadas à remuneração.

No Brasil, por exemplo, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece diretrizes sobre salário mínimo, jornada de trabalho, horas extras, férias remuneradas, 13º salário, entre outros aspectos.

Além das leis trabalhistas, as empresas também podem adotar políticas internas de remuneração. 

Para isso, é preciso levar em consideração fatores como o mercado de trabalho, a competitividade, a estratégia da empresa e a capacidade financeira.

É importante que as empresas estejam em conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis e que tenham políticas claras e transparentes de remuneração

Até porque fazer isso garante a equidade e o cumprimento das obrigações legais.

Quais são os tipos de remuneração?

Saiba que existem várias modalidades de remuneração. Abaixo, vamos detalhar sobre alguns tipos. Veja:

Remuneração fixa e variável

A remuneração pode ser dividida em dois tipos: fixa e remuneração variável.

Pois bem, a remuneração fixa é aquela que a empresa paga regularmente aos colaboradores, independentemente do desempenho individual ou coletivo.

Trata-se do valor base que o funcionário recebe em troca de seu trabalho. Geralmente, a empresa expressa essa remuneração em termos mensais ou anuais, podendo ser baseada em uma taxa horária, diária ou mensal.

Por sua vez, a remuneração variável é aquela que pode mudar de acordo com o desempenho do colaborador ou da empresa. Ela está diretamente ligada ao cumprimento de metas, resultados alcançados ou lucratividade da organização. 

Na remuneração variável pode incluir bônus, comissões, participação nos lucros, entre outros incentivos financeiros.

Participação nos lucros e resultados (PLR)

A participação nos lucros e resultados (PLR) é uma forma de remuneração variável que está vinculada aos resultados financeiros alcançados pela empresa. 

Nesse modelo, os colaboradores têm direito de receber uma parcela dos lucros obtidos, de acordo com critérios pré-estabelecidos.

Além disso, a PLR pode ser calculada considerando diversos fatores, como o lucro líquido da empresa e o desempenho individual dos colaboradores.

Essa forma de remuneração busca incentivar os colaboradores a contribuir para o sucesso financeiro da organização.

Remuneração por competências

Antes de mais nada, essa remuneração leva em consideração as habilidades, conhecimentos e competências individuais dos colaboradores. 

Nesse sistema, o valor da remuneração é baseado na avaliação das capacidades e desempenho de cada funcionário.

Então, essa forma de compensação por competências valoriza as habilidades específicas de cada colaborador e busca incentivar o desenvolvimento contínuo. 

Ela pode ser implementada por meio de faixas salariais que representam diferentes níveis de competência, oferecendo oportunidades de crescimento e progressão na carreira.

Remuneração flexível

À primeira vista, a remuneração flexível é uma abordagem que permite aos colaboradores escolher como desejam receber sua compensação financeira. 

E em vez de receber um pacote fixo de benefícios, os funcionários têm a opção de personalizar sua remuneração, de acordo com suas necessidades e preferências.

E essa flexibilidade pode incluir a escolha entre diferentes benefícios, como: plano de saúde, vale-alimentação, vale-transporte, plano de previdência, entre outros. 

Logo, os colaboradores podem optar por receber uma parte da remuneração em dinheiro e a outra uma diferente forma de ganhos. O que pode ser em benefícios específicos que atendam às suas necessidades individuais.

Planos de incentivos

As empresas utilizam os planos de incentivos como estratégias para motivar e recompensar seus colaboradores pelo desempenho excepcional.

Dentre eles há os programas de bonificação, premiações, viagens, reconhecimentos públicos, entre outros.

Por sua vez, esses planos têm como objetivo estimular o engajamento e a produtividade dos colaboradores, e oferece recompensas adicionais, além da remuneração fixa. 

Saiba ainda que os incentivos podem ser baseados no cumprimento de metas individuais ou coletivas. E também com base no desempenho de determinados projetos ou em resultados específicos alcançados pela equipe.

Quais são os tipos de salário?

Existem alguns tipos de salários que precisamos entender ao tratar do tema remuneração. Veja sobre alguns deles:

1. Salário base

O salário base é o valor mínimo estabelecido por lei que um trabalhador deve receber por suas atividades laborais. 

No Brasil, a Constituição Federal estabelece que o trabalhador tem direito a um salário mínimo. E este deve ser suficiente para atender às necessidades básicas do indivíduo e de sua família, e garantir uma vida digna.

Portanto, o salário base é determinado com base em diversos fatores.

Ou seja, conforme a jornada de trabalho, a qualificação do trabalhador e as condições de mercado. Ele serve como uma referência para o cálculo de outros benefícios e remunerações.

2. Salário mínimo

O salário mínimo é o valor mais baixo que um trabalhador pode receber por mês, de acordo com a legislação do país. 

No Brasil, o Governo Federal estabelece o salário mínimo e realiza ajustes anuais. Esse valor é usado como referência para o pagamento de vários benefícios e obrigações trabalhistas.

Esse salário é importante para garantir que todos os trabalhadores tenham um piso salarial que atenda às suas necessidades básicas. 

3. Salário nominal e salário real

O salário nominal é o valor bruto que um trabalhador recebe pelo seu trabalho, sem levar em consideração os descontos e deduções. É o valor que consta no contrato de trabalho.

Por outro lado, o salário real é o valor que efetivamente fica disponível para o trabalhador, após a dedução de impostos, contribuições e outros descontos obrigatórios. É o valor que o trabalhador recebe em sua conta bancária.

Então, a diferença entre o salário nominal e o salário real está relacionada aos descontos obrigatórios, como: imposto de renda, contribuição previdenciária e outros encargos.

4. Salário bruto e líquido

Desde já, o salário bruto é o valor total que um trabalhador recebe antes dos descontos. É o que consta no contrato de trabalho ou na folha de pagamento, sem levar em consideração os descontos obrigatórios.

Já o salário líquido é aquele que fica disponível para o trabalhador, após a dedução de impostos, contribuições e outros descontos. É o valor que o trabalhador recebe em sua conta bancária.

Enfim, a diferença entre o salário bruto e o líquido está relacionada aos descontos obrigatórios, como imposto de renda, contribuição previdenciária e outros.

5. Salário por hora e salário mensal

O salário por hora é calculado com base na quantidade de horas trabalhadas e, em certos casos, o colaborador recebe apenas pelas horas efetivamente trabalhadas.

Já o salário mensal é aquele que é calculado com base na quantidade de horas trabalhadas em um mês completo. 

Esse tipo de salário é mais comum em empregos com jornadas fixas. Ou seja, em que o colaborador recebe o mesmo valor todos os meses, independentemente do número de horas trabalhadas.

Pois bem, ambos os tipos de salário têm suas vantagens e desvantagens. O salário por hora permite uma maior flexibilidade, enquanto o salário mensal oferece uma maior previsibilidade financeira.

Em seguida, veja as previsões das leis brasileiras sobre a remuneração.

O que diz a lei sobre salário e remuneração?

Afinal, o que diz a lei a respeito do salário e remuneração? Vamos descobrir?

Leis trabalhistas relacionadas a salário e remuneração

As leis trabalhistas estabelecem os direitos e deveres tanto dos empregadores quanto dos empregados, no que diz respeito ao salário e à remuneração. 

No Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é a principal legislação que rege as relações de trabalho. Ela traz diversas normas relacionadas ao salário e remuneração.

A CLT estabelece que todo trabalhador tem direito a receber uma remuneração justa e condizente com seu trabalho. Isso de acordo com as atividades desempenhadas, a jornada de trabalho e a qualificação profissional. 

Além disso, a lei determina que o salário deve ser pago de forma regular e pontual, e dentro do prazo estabelecido. Normalmente, até o quinto dia útil do mês seguinte.

Direitos e obrigações das empresas e colaboradores

A legislação trabalhista também estabelece os direitos e obrigações tanto das empresas quanto dos colaboradores. Isso em relação ao salário e à remuneração. 

Logo, entre os direitos dos trabalhadores, estão: o recebimento do salário mínimo, a remuneração de horas extras, o pagamento de adicional noturno, férias remuneradas, décimo terceiro salário e outros benefícios previstos em lei.

Por outro lado, as empresas têm a obrigação de pagar os salários de forma correta e dentro dos prazos estabelecidos. Além de cumprir com os encargos sociais e trabalhistas, como o recolhimento de impostos e contribuições previdenciárias.

Cálculos de horas extras, adicionais e benefícios

A legislação trabalhista estabelece regras específicas para os cálculos de horas extras, adicionais e benefícios.

Por exemplo, as horas extras devem ser remuneradas com um acréscimo sobre o valor da hora normal de trabalho. O cálculo desse acréscimo varia de acordo com a jornada de trabalho e os dias da semana.

Os adicionais, como o adicional noturno e o de periculosidade, também obedecem a regras específicas de cálculo. E eles devem ser pagos de acordo com a legislação.

Quanto aos benefícios, como férias remuneradas e décimo terceiro salário, a lei determina que eles devem ser pagos em momentos específicos. 

Exemplo de cálculo de horas extraordinárias e adicionais

Nesse contexto, para calcular as horas extras e adicionais, é necessário levar em consideração a legislação trabalhista vigente e as regras estabelecidas pela empresa. 

Veja um exemplo de cálculo de horas extras e adicionais:

Pois bem, suponha que um funcionário tenha uma jornada de trabalho de 8 horas diárias, com um salário mensal de R$ 2.000,00. 

Além disso, a empresa estabelece que as horas extras serão remuneradas com um adicional de 50% sobre o valor da hora normal.

Para fazer o cálculo, a primeira etapa é verificar se o funcionário realizou horas extras durante o mês. Vamos supor que ele tenha trabalhado 10 horas extras.

Para calcular as horas extraordinárias, é necessário determinar o valor da hora normal. Nesse caso, dividimos o salário mensal pelo número de horas trabalhadas no mês. 

No exemplo, temos:

Cálculo do valor da hora normal

Para determinar o valor da hora normal, você pode utilizar essa fórmula: 

Salário mensal dividido pela multiplicação da jornada diária pelo número de dias úteis no mês. 

Por exemplo, se o salário mensal é de R$ 2.000,00 e a jornada diária é de 8 horas, considerando 22 dias úteis no mês, o valor da hora normal seria de R$ 11,36.

Agora, podemos calcular o valor das horas extras, veja:

Ao calcular o valor das horas extras, a fórmula a ser aplicada é a seguinte: 

Valor da hora normal multiplicado pela quantidade de horas extras. E o resultado dessa operação é multiplicado pelo adicional correspondente. 

Por exemplo, se considerarmos um valor da hora normal de R$ 11,36 e 10 horas extras com um adicional de 1,5, o resultado será um valor de horas extras de R$ 170,40.

Portanto, nesse exemplo, o valor das horas extras seria de R$ 170,40. É importante ressaltar que esse é apenas um exemplo.

Finalmente, é importante que tanto os empregadores quanto os colaboradores estejam cientes dessas regras estabelecidas pelas leis trabalhistas. Isso para evitar conflitos e garantir uma relação de trabalho justa e equilibrada. 

Qual a importância do plano de cargos e salários para a empresa?

O plano de cargos e salários é uma ferramenta essencial para a gestão de recursos humanos de uma empresa. 

Assim, esse instrumento tem como objetivo estruturar e hierarquizar os cargos existentes na organização, além de estabelecer critérios claros para a remuneração dos colaboradores. 

Abaixo, podemos destacar melhor esses fatores:

Estruturação e hierarquização de cargos

Antes de tudo, a estruturação e hierarquização de cargos é um dos principais benefícios proporcionados pelo plano de cargos e salários. 

E a empresa consegue criar uma estrutura organizacional clara e bem definida ao definir as responsabilidades, requisitos e competências de cada cargo.

Isso facilita a gestão dos colaboradores, e permite uma melhor distribuição de tarefas e responsabilidades. Além de possibilitar a identificação de lacunas e necessidades de capacitação.

Equilíbrio interno e externo de salários

Outro aspecto importante da gestão de cargos e salários é o equilíbrio interno e externo de salários. O equilíbrio interno diz respeito à justiça e equidade na remuneração dos colaboradores dentro da empresa. 

Ou seja, com um plano bem estruturado, é possível estabelecer faixas salariais adequadas para cada cargo. E isso leva em consideração fatores como a complexidade das atividades e o desempenho dos colaboradores.

Por outro lado, o equilíbrio externo está relacionado à competitividade da empresa em relação ao mercado. 

Por meio de pesquisas salariais, a organização pode comparar seus salários com os praticados por outras empresas do mesmo setor e região. 

Dessa forma, é possível ajustar as remunerações de acordo com a realidade do mercado. O que torna a empresa mais atrativa para a atração e retenção de talentos.

Retenção de talentos e atração de novos colaboradores

Um plano de cargos e salários bem estruturado e transparente contribui diretamente para a retenção de talentos e atração de novos colaboradores. 

Além disso, um plano de cargos e salários eficiente também estimula a motivação e o engajamento dos colaboradores. Isso porque eles conseguem visualizar as oportunidades de progressão na carreira e o reconhecimento pelo seu trabalho.

Incentivo à progressão profissional

Por fim, o plano de cargos e salários incentiva o progresso profissional dos colaboradores. 

E a empresa estimula o desenvolvimento dos profissionais, isso com critérios claros para a promoção e o aumento salarial. Além de os incentivar a adquirir novas habilidades e competências para alcançar novos patamares na carreira.

Em suma, o plano de cargos e salários desempenha um papel fundamental no sucesso de uma empresa.

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Como é feita a remuneração por competências?

A remuneração por competências é um modelo de remuneração que busca valorizar e recompensar os colaboradores com base em suas habilidades, conhecimentos e competências adquiridas ao longo do tempo. 

Nesse tipo de remuneração, o foco está no resultado e no desempenho individual. Essa iniciativa incentiva os funcionários a investirem no desenvolvimento de suas habilidades e competências.

Definição de remuneração por competências

A remuneração por competências é um sistema de recompensa que leva em consideração as habilidades e competências específicas de cada colaborador. 

E em vez de se basear apenas no cargo ocupado ou no tempo de serviço, esse modelo reconhece a importância das competências individuais para o sucesso do colaborador e da organização. 

Dessa forma, a remuneração personalizada é justa e leva em consideração o valor agregado pelo colaborador.

Vantagens desse modelo

A remuneração por competências apresenta diversas vantagens tanto para os colaboradores quanto para a organização. 

Dentre as principais vantagens desse sistema, estão:

1. Incentivo ao desenvolvimento

Há como estimular os colaboradores a investirem em seu aprimoramento profissional ao vincular a remuneração ao desenvolvimento de competências.

E isso cria um ambiente propício para o aprendizado contínuo e o desenvolvimento de habilidades relevantes para o negócio.

2. Reconhecimento justo

A remuneração por competências valoriza o desempenho individual e garante aos colaboradores uma recompensa, de acordo com que eles agregam à organização.

E essa iniciativa promove um senso de justiça e motivação entre os funcionários.

3. Retenção de talentos

Esse modelo de remuneração pode ser um diferencial para a retenção de talentos. 

Ou seja, quando os colaboradores percebem que valorizamos seu desenvolvimento e desempenho, eles tendem a se engajar mais e sentir-se mais satisfeitos. 

Por sua vez, isso contribui para que eles permaneçam mais tempo na empresa.

Processo de avaliação de competências

Para implementar a remuneração por competências, é necessário estabelecer uma sistemática de avaliação de competências eficiente e objetiva. 

Pois bem, essa ação envolve identificar as competências-chave necessárias para o sucesso em cada função. E avalia ainda o nível de desenvolvimento de cada colaborador em relação a essas competências. 

Isso pode ser feito por meio de entrevistas, avaliações de desempenho, testes práticos, entre outros métodos.

Como alinhar remuneração com desenvolvimento de habilidades?

Para alinhar a remuneração com o desenvolvimento de habilidades, é importante estabelecer uma política clara de progressão salarial. Ou seja, que se baseie nas competências adquiridas e desenvolvidas.

Para isso, é possível incluir a definição de critérios e metas claras para o avanço na remuneração. Assim como a oferta de programas de treinamento e desenvolvimento para apoiar o desenvolvimento contínuo dos colaboradores.

Em resumo, a remuneração por competências é um modelo que valoriza as habilidades e competências individuais dos colaboradores.

Como funciona o salário e remuneração na folha de pagamento?

Agora, saiba que a folha de pagamento é um documento essencial para a gestão financeira de uma empresa, pois registra todas as informações relacionadas à remunerações dos colaboradores. 

A seguir, veja sobre o funcionamento dessa folha:

Cálculos de descontos e benefícios

Os cálculos de descontos e benefícios garantem que os colaboradores recebam o salário líquido correto, ou seja, o valor que efetivamente será depositado na conta bancária.

Então, os descontos podem variar conforme a legislação trabalhista e os acordos coletivos. Mas geralmente incluem contribuições para a previdência social, imposto de renda retido na fonte, vale-transporte, plano de saúde, entre outros.

Vamos utilizar um exemplo para ilustrar melhor: 

Suponhamos que um colaborador tenha um salário bruto de R$ 3.000,00. E o desconto do vale-transporte seja de 6% do valor do salário, ou seja, R$ 180,00. 

Além disso, teremos um desconto adicional de R$ 300,00, ao considerar a alíquota do imposto de renda retido na fonte de 10%. 

Portanto, o salário líquido desse colaborador será de R$ 2.520,00.

Impostos e contribuições

Nesse contexto, a folha de pagamento também contempla os impostos e contribuições que a empresa é responsável por recolher e repassar aos órgãos competentes. 

Dentre alguns exemplos temos o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que gerencia a contribuição previdenciária. O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), pago pela empresa; e o PIS (Programa de Integração Social). 

Além disso, calculam-se esses valores com base no salário bruto do colaborador e aplicam-se alíquotas específicas.

Regras para pagamento de horas extras

As horas extras referem-se às horas trabalhadas além da jornada regular estabelecida. A CF diz em seu artigo 7º que as horas extraordinárias trabalhadas devem ser remuneradas em 50% em relação à hora normal de trabalho. 

Isso de segunda a sábado, pois no domingo esse percentual é de 100%.

Portanto, a legislação trabalhista estabelece regras para o pagamento dessas horas. O que inclui a definição de um limite diário, geralmente de 2 horas, que é permitido.

Processo de elaboração da folha de pagamento

Pois bem, a elaboração da folha de pagamento envolve várias etapas, desde o registro das informações dos colaboradores. 

Da mesma forma que se faz com as horas trabalhadas, as faltas, os benefícios utilizados e o cálculo dos valores a serem pagos também são considerados.

Então, é importante garantir a precisão e a conformidade com a legislação trabalhista e previdenciária durante todo esse processo. 

Além disso, é importante considerar prazos para o pagamento dos salários e o recolhimento de impostos e contribuições devidos.

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Conclusão

Em resumo, a remuneração é um elemento essencial na relação entre empregador e empregado. Além de fornecer uma compensação financeira pelo trabalho realizado, ela influencia diretamente a motivação, a satisfação e no engajamento dos colaboradores. 

Portanto, é fundamental que as organizações adotem políticas de remuneração justas e transparentes, e que levem em consideração os diferentes componentes que a compõem.

Como visto, há diferentes tipos de recompensar os colaboradores e todos eles com seus reflexos para o bom desempenho do pessoal.

E cada empresa pode adotar modelos e práticas específicas. O importante é que a remuneração seja justa, transparente e alinhada aos objetivos traçados.