O recrutamento interno é uma das possibilidades que a empresa pode aproveitar quando abre uma vaga no negócio. Todavia, é importante que a equipe tenha atenção para que possa ter uma contratação que seja eficiente e que favoreça a empresa e consequentemente toda a equipe.
Uma vez que, é possível beneficiar a todos com uma decisão assertiva sobre quem está apto para ocupar cada cargo no negócio. Quando o RH é assertivo nas movimentações, promoções e contratações é perfeitamente possível alcançar a máxima eficiência no negócio.
Assim como, um recrutamento interno feito de forma equivocada pode prejudicar a performance da equipe toda. Diante disso, é importante ter atenção para promover um recrutamento justo e eficiente, que beneficie a equipe.
O que é recrutamento interno?
O recrutamento interno consiste em procurar dentro da empresa profissionais que tenham aptidão para o cargo vago ao invés de buscar no mercado. Existem diferentes formatos possíveis para o recrutamento interno que podem ser usados em empresas dos mais variados portes.
O intuito é sempre garantir que os funcionários se sintam notados e premiados por seus esforços. Uma vez que eles conseguem alcançar novas posições na empresa, tendo uma notável evolução de carreira que é garantida a partir da estratégia de realizar recrutamento interno à medida em que existe demanda.
A partir do método de contratação interna, é possível garantir que os profissionais progridam junto com a empresa, trazendo satisfação e a sensação de recompensa. O que é fundamental para que o colaborador se sinta feliz e reconhecido pelo trabalho que vem fazendo em seu cotidiano.
Quais as principais vantagens do recrutamento interno?
Existem diversas vantagens atreladas ao recrutamento interno eficiente. Nós trouxemos algumas das principais vantagens para que as conheça e possa garantir que todas essas vantagens sejam parte do cotidiano de seu negócio, confira:
1. Economia de custos
O processo de recrutamento interno geralmente é mais rápido e econômico quando comparado com a busca por talentos externos. Uma vez que, os candidatos internos já estão familiarizados com a cultura organizacional e já conhecem a dinâmica da empresa.
Aspecto que faz toda a diferença nos resultados do negócio. Além disso, é interessante perceber que a redução de custo é significativa justamente por causa da otimização do processo.
Perceba que a equipe de RH não precisa se preocupar em divulgar vagas, analisar currículos e testar perfis perdendo tempo com a dinâmica de contratação. E isso acelera muito o processo de contratação de profissionais para vagas que estão em aberto no negócio.
Por ser um processo que não demanda adaptação do novo colaborador na empresa, isso também impacta diretamente gerando redução de custos.
Justamente devido ao fato de ter uma integração mais rápida e que demanda menos esforços, o que gera um impacto positivo na produtividade da equipe, por ser um profissional que rapidamente irá absorver as demandas e começar a entregar no ritmo esperado.
2. Motivação e engajamento dos funcionários
A promoção interna e a possibilidade de ter bons resultados no desenvolvimento de carreira podem motivar os funcionários, incentivando toda a equipe a melhorar seu desempenho e buscar a excelência.
O que faz toda a diferença para que a empresa tenha na equipe um trunfo, que funciona como um diferencial competitivo.
Afinal, equipes que são eficientes naturalmente atendem melhor os clientes, são capazes de gerar maior receita e a produtividade é capaz de trazer crescimento para a empresa no longo prazo. Portanto, é interessante pensar na estruturação de equipes que tragam benefícios para o negócio.
Ao manter seus profissionais motivados com a possibilidade de obter promoções e progressão na carreira dentro do negócio, é perfeitamente viável ter bons resultados no cotidiano. Contribuindo para que o engajamento dos funcionários impulsione o crescimento da empresa.
3. Redução do período de adaptação
Os funcionários internos geralmente precisam de menos tempo para se adaptar aos novos papéis, pois já têm conhecimento prévio de como a organização funciona e já vivenciam a cultura do negócio no dia a dia.
Por conhecer o sistema, metas e visão do negócio, é natural que a mudança de cargo não seja negativamente impactante na performance do colaborador.
É óbvio que existe um tempo de adaptação ao novo cargo, novas dinâmicas e nova equipe de colegas. Todavia, o processo é mais natural e fácil por ser um ambiente que é semelhante àquilo que já era conhecido do profissional.
4. Menor risco de contratação
Toda empresa precisa de talentos que tenham adesão à cultura do negócio. Por isso mesmo, é arriscado contratar profissionais externos e não encontrar nos novos colaboradores essa adesão às crenças da empresa, visão de futuro e objetivos.
Perceba que, toda contratação tem riscos, até mesmo um colaborador interno pode não se adaptar ao novo contexto, metas para alcançar e outras mudanças que são mudanças naturais com a alteração de setor. No entanto, por já conhecer a dinâmica da empresa, a mudança de cargo é algo que tem riscos minimizados.
Contribuindo para que as chances de ser um profissional que se adapta e que entrega a performance esperada sejam maiores e isso é importante quando se está buscando um profissional para um cargo que é relevante para a evolução do negócio rumo aos objetivos da empresa.
5. Retenção de talentos
Oferecer oportunidades de crescimento dentro da empresa pode aumentar a satisfação e a lealdade dos funcionários, reduzindo a rotatividade de pessoal. Dessa forma, a equipe não precisa dedicar tempo para processos seletivos e eventuais tentativas de contratação.
A retenção de talentos é um aspecto importante em todos os negócios.
Tendo em vista que, existe um investimento na capacitação de profissionais, para que possam ocupar diferentes cargos na empresa. Além disso, é útil perceber que a troca constante de pessoal exige tempo, recursos e por isso é prejudicial para a empresa, independentemente do ramo de atividade.
Quais os tipos de recrutamento interno?
Existem diferentes tipos de recrutamento interno que podem ser utilizados como parte da estratégia de seu negócio. Cada tipo atende uma demanda da empresa e deve ser considerado como uma possibilidade a ser aproveitada.
De modo que, seja possível beneficiar a empresa e o colaborador a partir de decisões assertivas, compreenda:
Promoção
No caso das promoções, os funcionários são promovidos para cargos superiores dentro da organização com base em seu desempenho e habilidades. É útil perceber que para receber uma promoção dentro da empresa o profissional costuma disputar o cargo com outros colegas do mesmo setor.
Além disso, a promoção costuma exigir que o profissional tenha as capacitações necessárias para ocupar o cargo. Sejam habilidades como as adquiridas em uma graduação ou habilidades comportamentais. Ambas são importantes para que a promoção seja eficiente, abrindo uma oportunidade de progressão na carreira.
É fundamental que a equipe tenha critérios claros para promover um colaborador em detrimento de outro. Justamente para evitar que após o anúncio da promoção de alguém, um colega que não foi o escolhido, mas tem boa performance peça demissão.
Transferência
As transferências consistem em ter seus funcionários movidos para diferentes departamentos ou filiais da empresa, muitas vezes para preencher lacunas de habilidades ou atender a necessidades específicas de uma unidade da marca.
Outro ponto interessante das transferências é justamente que os profissionais possam ter mais qualidade de vida, trabalhando mais perto de onde residem. Assim como, possam interagir com colegas diferentes, gerando mudanças comportamentais e evoluções para a equipe toda.
Sempre que a empresa possibilita mudanças na equipe, é natural que a dinâmica seja alterada e isso traga impacto positivo para todos. Nos casos em que a equipe não se encaixa, é possível fazer novos ajustes com o intuito de obter a máxima produtividade viável a partir das mudanças realizadas.
Movimentação lateral
A movimentação lateral é um tipo de recrutamento que possibilita ao profissional a troca de cargo dentro da empresa, sem grandes impactos no seu nível de salário.
Uma mudança que gera aumento pouco significativo tende a estimular o profissional pontualmente, mas não deve ser uma política interna da empresa apenas adotar a movimentação lateral.
Tendo em vista que, todo profissional deseja ter uma carreira de sucesso e para tal, usufruir de oportunidades que possam realmente impactar a própria progressão na carreira. Por isso mesmo, é útil ter movimentação lateral e também explorar as outras possibilidades como a sucessão e promoção dos colaboradores.
Sucessão
A sucessão é uma das formas de planejar o recrutamento interno. Perceba que, todo profissional deseja ter aumento salarial, reconhecimento e resultados significativos em sua própria carreira.
Por isso mesmo, é útil planejar a carreira de cada colaborador dentro do negócio, para que todos tenham a possibilidade de crescer.
Um atendente de telemarketing naturalmente quer se tornar gestor do seu setor, que é o próximo passo na carreira. Se a pessoa vislumbra a possibilidade de crescimento, ela se manterá engajada. Todavia, aqueles que não observam tal possibilidade tendem a perder o engajamento com a empresa.
O ideal é que a empresa tenha um plano de sucessão, para que possa preencher vagas críticas com facilidade, evitando que a equipe tenha dificuldade de se engajar e desista da progressão na carreira dentro da empresa por falta de possibilidade de crescimento dentro do negócio.
Como realizar um recrutamento interno?
É muito importante que o recrutamento interno seja justo, coerente com as diretrizes da organização e favoreça os profissionais que efetivamente estão dedicados a evoluir na carreira. Uma vez que, todos os colegas precisam ter a sensação de que as promoções na empresa são justas.
Caso contrário, a política interna de recrutamento estará favorecendo profissionais que são vistos como não merecedores dos cargos que ocupam e isso desmotiva toda a equipe.
Para evitar esse tipo de problema, é importante realizar o recrutamento interno com eficiência, prezando por alguns cuidados:
1. Identificação das vagas internas
O primeiro passo para um recrutamento é ter clareza sobre as vagas disponíveis e características do profissional que é compatível com a vaga. Tendo em vista que, é preciso saber exatamente o que um profissional necessita para performar bem na vaga.
Diante disso, é possível analisar os dados dos colaboradores, com o intuito de combinar as habilidades de cada profissional com aquilo que é esperado para que o preenchimento da vaga seja realizado.
Essa combinação é desafiadora, justamente por ser necessário fazer uma análise minuciosa. De modo que, não ocorram erros que possam prejudicar a avaliação e gerar uma promoção de alguém que não irá se identificar com a vaga em aberto, por exemplo.
Além disso, é preciso ser justo em relação aos critérios estabelecidos, para que a contratação não gera frustração nos colegas que estavam mais capacitados para a vaga em aberto.
2. Comunicação com os funcionários
É indispensável que os profissionais responsáveis pelo recrutamento mantenham uma comunicação clara com a equipe toda, esclarecendo a possibilidade de uma promoção ou participação em processos seletivos internos.
Todos os membros da equipe precisam ter a mesma possibilidade de aproveitar as vagas que estão em aberto para que o processo de recrutamento interno seja respeitável e justo. Se apenas alguns são avisados para participar, o processo é essencialmente injusto.
Afinal, um colaborador pode ter iniciado uma qualificação nova e não ter informado ao RH. Se a nova formação lhe dá condições de participar do processo seletivo caso ele seja informado da possibilidade e essa informação porventura não for fornecida, é natural se sentir injustiçado.
Portanto, é útil que a empresa busque meios de sempre manter o banco de dados sobre a equipe atualizado. Bem como, sempre divulgue os processos seletivos para que todos os interessados possam se candidatar.
3. Avaliação de candidatos internos
O RH precisa ter informações atualizadas de todos os profissionais da equipe, para que possa usar os dados com o intuito de gerenciar os talentos e oferecer oportunidades condizentes com as capacitações de cada colaborador.
É fundamental que o RH tenha critérios bem claros sobre como serão avaliados os profissionais que estão disputando as vagas em aberto. Ter critérios claros que possam ser demonstrados para toda a equipe é importante justamente para que se tenha transparência no processo.
Visto que, é natural que todos os colegas queiram ter certeza de que a empresa é justa em seus posicionamentos e que não há privilégios que são concedidos para aqueles que são amigos dos profissionais do RH, por exemplo.
4. Processo de seleção interno
Após as 3 etapas anteriores é hora de efetivamente desenvolver o processo de seleção interna. Os profissionais devem passar por testes, entrevistas e etapas que pareçam pertinentes para que seja possível selecionar aquele que é mais compatível com o cargo a ser preenchido.
Dessa forma, é viável garantir que a equipe tenha os melhores colaboradores em cada cargo. Evitando que a seleção interna apenas priorize promover aqueles que são mais próximos da equipe de RH.
Como a gestão comportamental pode contribuir para o recrutamento interno?
Um ponto muito importante de observar é que a gestão comportamental pode contribuir positivamente para o recrutamento interno. Tendo em vista que, é possível identificar colaboradores que tenham capacidade de assumir cargos diferentes daqueles nos quais estão atuando.
É importante que o profissional de RH perceba, por exemplo, as competências comportamentais de um colaborador para assumir um cargo de liderança. Uma vez que, a inteligência emocional, capacidade de tomada de decisão, boa comunicação são algumas habilidades essenciais para assumir este tipo de cargo.
Também é útil perceber que a equipe pode buscar maneiras de desenvolver os talentos internos, visando gerar o desenvolvimento de habilidades comportamentais. Justamente para que exista a possibilidade de conduzir um plano de sucessão no negócio, garantindo que toda a equipe esteja em processo de contínua evolução em suas carreiras.
A gestão de talentos é desafiadora, mas é parte da rotina de identificação de profissionais que possam ser promovidos para cargos acima dos seus atuais, visando que tenham motivação e boa performance para atuar com excelência nas novas oportunidades que a empresa oferece.
Quais as diferenças entre recrutamento interno e externo?
É importante perceber que o recrutamento interno é essencialmente diferente do externo e é justamente por saber quais são as diferenças que a equipe de RH deve selecionar qual é o tipo de recrutamento adequado para cada momento e vaga disponível, entenda:
1. Conhecimento da cultura organizacional
Profissionais externos precisam ser familiarizados com a cultura organizacional visando perceber se eles se adaptam ao modelo da empresa. Caso os contratados desconheçam a cultura do negócio, eles podem apresentar dificuldade de se adaptar, e isso aumenta as chances de fazer com que, meses após a contratação, a pessoa solicite demissão.
Enquanto o profissional que já está imerso no cotidiano da empresa conhece sua cultura e já está adaptado a ela consegue continuar no negócio, entendendo e compartilhando os valores da marca empregadora.
Isso reduz, inclusive, o tempo de adaptação no novo cargo. Uma vez que a pessoa já entende o que a empresa espera de cada colaborador, compreende as demandas e está ambientada no negócio.
2. Otimização de tempo do RH
A equipe de RH que tem que lidar com processos de recrutamento externo costuma ficar sobrecarregada, lidando com uma demanda que é bastante trabalhosa. A divulgação da vaga, procura dos currículos ideais, convite para entrevistas e todo o processo seletivo demora e é trabalhoso.
Por isso mesmo, o processo seletivo interno é mais interessante para que o RH promova um profissional eficiente, reduzindo o tempo de preenchimento de posições que são mais elevadas na hierarquia da empresa.
Dessa forma, mesmo que o RH precise fazer um processo externo para vagas mais operacionais do negócio, a equipe que lidera a empresa estará composta por profissionais que já conhecem a marca, seus valores e objetivos. Fazendo com que o negócio continue em evolução e não exista perda de tempo.
3. Custos envolvidos
O recrutamento interno é mais acessível que o externo, por já existir um banco de dados com informações dos colaboradores que serve como base para selecionar o profissional ideal para cada função disponível na empresa.
Isso torna o processo muito mais rápido e barato quando comparado a lançar uma vaga, avaliar currículos e selecionar candidatos.
No entanto, é preciso ter clareza de que a contratação equivocada é o “barato que sai caro”. Afinal, é importante ter um profissional qualificado para a vaga a ser preenchida.
Portanto, não é interessante contratar internamente só para baratear. É preciso fazê-lo quando realmente o recrutamento interno se mostra uma opção eficaz.
4. Ampliação do horizonte de busca
Quando se trata de recrutamento externo, há um horizonte mais amplo de busca. Toda empresa tem pessoal limitado e é natural que em alguns momentos não exista na equipe alguém capacitado para uma função com vaga em aberto.
Nesses casos, é importante aproveitar que o mercado tem um amplo horizonte de profissionais para que seja viável encontrar aquele que é mais capacitado para o cargo que precisa ser preenchido.
Trazer um profissional externo não é ruim. O principal problema para uma empresa é justamente sempre priorizar os externos em detrimento daqueles que estão no cotidiano do negócio. Essa postura acaba desmotivando aqueles que já vestem a camisa da empresa todos os dias.
Qual o ponto forte do recrutamento interno?
Existem vários pontos fortes do recrutamento interno, não só para a empresa, como também para a mensagem que é transmitida para toda a equipe. Nós destacamos alguns pontos de atenção, são eles:
Fomento da lealdade dos funcionários
Ter profissionais leais é muito importante para empresas de todos os setores. A lealdade da equipe ocorre de forma natural quando os colaboradores percebem que são acompanhados pelo RH, incentivados e que podem se beneficiar à medida que a empresa cresce, fazendo com que a própria carreira seja alavancada também.
Ao reduzir a taxa de turnover a empresa consegue ter resultados mais positivos por diferentes fatores. Não só na produtividade que é impactada por ter toda a equipe disponível como também, a lealdade da equipe contribui para o crescimento acelerado do negócio.
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Profissionais satisfeitos desempenham suas funções da melhor maneira possível, visando garantir a manutenção dos próprios empregos. Isso faz toda a diferença na busca por resultados, contribuição para o crescimento do negócio e alcance das metas estabelecidas pelos superiores.
Aproveitamento de conhecimento interno
Um ponto forte do recrutamento interno é justamente contar com um aproveitamento do conhecimento da própria equipe.
Um profissional que atua em determinado setor e continua estudando, se especializando e buscando desenvolver novas habilidades poderá integrar uma nova equipe dentro do negócio.
A partir de então, toda a expertise que ele já acumulou no negócio pode ser aproveitada no novo setor. Evitando a necessidade de treinar o colaborador novato do zero.
Aproveitar o conhecimento da equipe reduz custos com treinamento, reduz a perda de tempo e contribui para que o profissional possa apresentar resultados positivos pouco tempo após assumir o novo cargo.
Redução de processos de integração
Por estar contratando um profissional que já conhece a empresa já tem convivo com parte da equipe e conhece a cultura do negócio é natural que o processo de integração seja muito mais rápido e prático.
Portanto, é possível poupar tempo e esforços da equipe com a integração, fazendo com que o profissional apresente resultados esperados mais rapidamente. Justamente por assumir o cargo e em pouco tempo já se encontrar familiarizado com a dinâmica daquele setor.
Qual o melhor tipo de recrutamento interno ou externo?
Não há uma resposta que seja a correta em todos os casos. Na realidade, é importante que a equipe sempre avalie a situação para que se tenha como resultado o melhor de cada modelo de contratação.
É importante perceber, por exemplo, que em alguns casos não existe disponibilidade de talentos internos para a vaga que precisa ser preenchida. Diante do cenário não resta outra possibilidade que não seja conduzir um processo de recrutamento externo.
Além de disponibilizar a vaga, a equipe de RH também deve considerar se o profissional tem apresentado a compatibilidade com os objetivos da vaga. Este critério vai além da formação técnica. Uma profissional pode querer engravidar naquele ano e por isso, não percebe interesse em assumir uma promoção que carrega mais responsabilidades.
Observar as nuances é importante para que as compatibilidades existam e os colaboradores estejam bem encaixados em suas posições dentro da organização. Além disso, também é útil observar a necessidade de inovação e perspectiva externa.
Ao selecionar profissionais que trazem uma visão externa do negócio, é possível melhorar na inovação e ganhar novo fôlego no mercado. Portanto, a escolha sempre deve ser caso a caso, com o intuito de ter o melhor método seletivo para as vagas disponíveis na empresa.
Qual a importância do RH manter o recrutamento interno?
É extremamente importante que o RH mantenha um plano de recrutamento interno dentro de qualquer setor de atuação da empresa. Perceba que se um profissional nota que a empresa não dá novas oportunidades para aqueles que já foram contratados por ela, seu nível de engajamento caí.
Em contrapartida, aquele profissional que percebe que a empresa está sempre valorizando os colaboradores que continuam estudando, se desenvolvendo e se destacando, naturalmente terá maior engajamento com a própria carreira, fazendo com que dê o seu melhor a cada dia.
O que é importante não só para o desenvolvimento do profissional, como também, para que a equipe tenha uma performance acima da média, aproveitando a alta produtividade dos colegas.
Em resumo, toda empresa que deseja crescer e garantir que a equipe esteja sempre engajada deve manter uma política de recrutamento interno que seja justa.
Boas práticas para o recrutamento interno
É importante que o recrutamento estratégico seja feito segundo boas práticas, para que o impacto seja sempre positivo para a equipe. Diante disso, trouxemos algumas reflexões para que seja possível aplicar no cotidiano de seu negócio, entenda:
1. Transparência e comunicação eficaz
É impossível conduzir um bom recrutamento interno sem transparência e comunicação eficaz com toda a equipe. Sem tais pilares os profissionais impactados vão se sentir desrespeitados por não obterem a oportunidade de competir pela vaga de igual para igual com os colegas.
Afinal, aqueles que não foram informados sobre a possibilidade naturalmente estão fora da disputa. E isso gera a sensação de frustração, podendo diminuir o interesse do profissional pela empresa, por achar que nunca terá uma oportunidade justa para disputar uma promoção.
2. Avaliação justa e imparcial dos candidatos internos
É importante que todos tenham clareza sobre quais são os critérios de avaliação dos candidatos internos para preencher as vagas em aberto.
Se não há clareza sobre as possibilidades, a equipe fica sempre com a dúvida se o colaborador selecionado era o mais capaz ou o mais próximo dos colegas do RH. E isso pode ser desmotivador demais.
3. Desenvolvimento contínuo dos funcionários
É normal que toda empresa cobre que os profissionais estejam sempre estudando, se dedicando e dando o melhor de si em suas carreiras.
Todavia, é importante que a própria empresa fomente treinamentos e desenvolvimento contínuo da equipe. Caso contrário, a tendência é que os resultados obtidos não sejam tão eficientes quanto o esperado.
Absolutamente toda empresa que deseja crescer e liderar mercado precisa trabalhar com foco no desenvolvimento contínuo das habilidades de seus funcionários. Afinal, é um investimento que dá bom resultado e que se mostra como um diferencial competitivo.
4. Monitoramento de resultados e ajustes necessários
Após um recrutamento interno é fundamental que os profissionais continuem sendo monitorados para que possam passar por eventuais ajustes que se revelam necessários após o processo de integração do colaborador na nova equipe.
Recrutamento de talentos internos: uma prática benéfica
Agora que você já sabe mais sobre o recrutamento de talentos internos, é importante considerar fazer da estratégia uma parte essencial da cultura organizacional de seu negócio. Tendo em vista que, é uma prática que incentiva a equipe a continuar evoluindo com o passar dos anos.
Vale a pena adotar uma política de recrutamento de talentos internos, com o intuito de que o processo seja capaz de garantir a motivação no ambiente de trabalho e trazer bons resultados para todos os envolvidos.