O turnover, ou rotatividade de funcionários, é uma realidade inerente ao ambiente organizacional. Trata-se da taxa ou fluxo de entrada e saída de colaboradores em uma empresa.
Segundo um estudo do Fórum Econômico Mundial, publicado na Forbes, com mais de 100.000 profissionais de muitos países, foi mostrado que 50% dos pesquisados estavam insatisfeitos com seus trabalhos.
Olha que esse fato, a insatisfação no trabalho, pode gerar o turnover nas empresas. Logo, estamos diante de um fenômeno que pode ter consequências significativas e negativas para as organizações.
Neste artigo, veja sobre os tipos de turnover, suas consequências, o que provoca essa rotatividade, como fazer o cálculo desse fator e estratégias para reduzir esse problema no âmbito organizacional. Vamos lá?
O que é turnover?
O termo “turnover” é amplamente utilizado no contexto organizacional e refere-se à taxa de rotatividade de pessoal dentro de uma empresa.
Ao mesmo tempo, esse indicador representa a proporção de funcionários que deixam a organização em um determinado período de tempo, geralmente expressa como uma porcentagem do total de colaboradores.
Nesse contexto, é essencial entender o conceito de rotatividade de pessoal e a relevância que essa métrica possui para o sucesso de uma empresa.
Conceito de rotatividade de pessoal
A rotatividade de pessoal, ou turnover, pode ser entendida como o fluxo de entrada e saída de colaboradores em uma organização ao longo do tempo.
Por sua vez, essa movimentação de funcionários pode ocorrer por diversos motivos, como demissões voluntárias, demissões involuntárias, aposentadoria, transferências e outras situações que levem à saída de um indivíduo da empresa.
Importância do turnover no contexto organizacional
A gestão adequada do turnover é de extrema importância para o funcionamento eficiente de uma organização.
Portanto, saiba que manter uma taxa de rotatividade equilibrada é fundamental para garantir a estabilidade operacional e o desenvolvimento sustentável do negócio.
Desde já, a alta rotatividade pode ser prejudicial, pois acarreta em diversos desafios para a empresa. Como pode ser visto nessa reportagem da revista Exame, que mostra consequências ruins, tais como: perda de conhecimento, prejuízos à qualidade e desperdícios de investimentos.
Relação com o recrutamento e seleção de novos colaboradores
Quando se trata de recrutamento e seleção de novos colaboradores, o índice de turnover possui uma relação intrínseca.
Dessa forma, empresas que enfrentam altos níveis de rotatividade precisam dedicar mais esforços na busca por novos talentos, o que pode se tornar um desafio.
Especialmente se a causa do alto turnover estiver relacionada a problemas internos ou inadequações nas práticas de gestão de pessoas.
Sendo assim, uma estratégia eficiente para minimizar o turnover é investir em processos de recrutamento e seleção mais criteriosos.
Isso para encontrar candidatos alinhados não apenas com as competências técnicas requeridas, mas também com os valores e cultura da organização.
Além disso, é fundamental criar um ambiente de trabalho saudável, com boas práticas de gestão de pessoas, valorização dos colaboradores e oportunidades de crescimento profissional, pois isso contribuirá para a satisfação e retenção dos talentos na empresa.
O que significa turnover?
O termo “turnover” é um conceito amplamente discutido e analisado por especialistas em recursos humanos e gestão de empresas.
À primeira vista, trata-se de um indicador que mede a taxa de rotatividade de pessoal dentro de uma organização, ou seja, a proporção de funcionários que deixam a empresa em um determinado período de tempo.
Logo, para entender melhor o significado desse termo e suas implicações nas empresas, é necessário explorar sua definição, interpretar a rotatividade de pessoal e analisar os impactos e consequências que o turnover pode gerar.
A seguir, veja mais do significado desse termo.
Explicação do significado do termo “turnover”
O “turnover” é utilizado no âmbito empresarial para representar a movimentação de colaboradores em uma organização, seja por meio de demissões, pedidos de demissão, transferências ou aposentadorias.
Dessa forma, segundo especialistas no assunto, o turnover é uma métrica fundamental para avaliar a saúde e a estabilidade de uma empresa em relação à sua força de trabalho.
Ele pode ser calculado ao dividir o número de funcionários que deixaram a empresa durante um período específico pelo número total de funcionários no início desse mesmo período, e o resultado é expresso como uma porcentagem.
Análise dos impactos e consequências do turnover
Primeiramente, um alto índice de turnover pode impactar negativamente a produtividade da organização. Isso porque a constante saída e entrada de colaboradores gera descontinuidade nos processos e demanda mais tempo e recursos para treinar novos funcionários.
Além disso, a qualidade dos produtos ou serviços pode ser afetada, pois a falta de experiência e conhecimento dos novos membros da equipe pode resultar em entregas abaixo do padrão desejado.
E ainda, um aspecto importante é o custo financeiro envolvido no processo de turnover.
Ou seja, a rotatividade de pessoal implica em gastos com rescisões contratuais, despesas com recrutamento e seleção de novos colaboradores, além do tempo e recursos investidos na capacitação e adaptação dos novos funcionários.
Dessa forma, altos índices de turnover podem gerar um impacto negativo nas finanças da empresa e reduzir sua lucratividade.
Ademais, o turnover pode afetar a cultura organizacional e o clima de trabalho. E os funcionários que percebem uma alta rotatividade tendem a se sentir inseguros em seus cargos, o que pode gerar insatisfação e desmotivação no ambiente de trabalho.
Interpretação da rotatividade de pessoal nas empresas
A rotatividade de colaboradores é um fenômeno natural e esperado em qualquer organização, uma vez que os colaboradores estão sujeitos a mudanças em suas carreiras e circunstâncias pessoais.
No entanto, uma alta taxa de turnover pode indicar problemas ou desafios enfrentados pela empresa.
É importante então que os gestores e líderes compreendam os motivos que levam os funcionários a deixarem a organização, pois isso pode fornecer insights valiosos para melhorar as práticas de gestão de pessoas e a qualidade do ambiente de trabalho.
O que provoca o turnover?
Antes de tudo, existem diversos fatores que podem contribuir para o aumento do turnover dentro de uma empresa. Dentre os principais estão estes:
- Insatisfação no trabalho
A falta de satisfação dos colaboradores com seu trabalho pode ser ocasionada por diversos motivos. Dentre eles estão: a falta de reconhecimento, remuneração inadequada, ausência de oportunidades de crescimento profissional e outros.
- Falta de desenvolvimento profissional
Quando os colaboradores percebem que não têm a oportunidade de se desenvolverem profissionalmente e de adquirir novas habilidades, podem se sentir estagnados e buscar novas oportunidades em outras empresas.
- Liderança inadequada
Uma gestão deficiente pode levar ao descontentamento dos colaboradores, resultando em conflitos, falta de motivação e comprometimento com os objetivos da organização.
- Cultura organizacional desfavorável
Uma cultura empresarial pouco saudável, com valores e normas não alinhados aos princípios dos colaboradores.
Exemplos de situações que podem desencadear a rotatividade de pessoal:
Dentre os fatores que podemos citar, estão: demissões em massa, falta de clareza nas expectativas em relação às funções dos colaboradores.
Além disso, estão as reestruturações organizacionais mal comunicadas, falta de um programa de integração adequado para novos funcionários, assédio moral ou discriminação no ambiente de trabalho.
Relação entre insatisfação dos colaboradores e o aumento do turnover
A ligação entre a insatisfação dos colaboradores e o aumento do turnover é direta e crucial.
Isso porque quando os funcionários estão insatisfeitos, seja com as condições de trabalho, o ambiente, a liderança ou outras variáveis, eles tendem a buscar alternativas melhores em outras empresas.
Em seguida, veja sobre as modalidades de turnover.
Quais são os tipos de turnover?
Vale ressaltar que dentre as principais formas de turnover, temos:
Turnover voluntário e involuntário
O turnover voluntário ocorre quando os colaboradores optam por deixar a empresa por decisão própria.
Dentre os motivos para tal podem incluir oportunidades de carreira mais atrativas, insatisfação com a cultura organizacional, falta de reconhecimento ou remuneração inadequada.
Por outro lado, o turnover involuntário acontece quando a empresa toma a decisão de desligar um colaborador, geralmente devido ao seu desempenho insatisfatório, cortes orçamentários ou mudanças estratégicas.
Turnover funcional e disfuncional
Por exemplo, o turnover funcional é quando um colaborador com um desempenho mediano ou baixo decide deixar a empresa, abre-se espaço para a contratação de um profissional mais talentoso e engajado, o que impulsiona o desempenho geral da equipe.
Já o turnover disfuncional ocorre quando a saída de um colaborador causa perdas significativas, como o desligamento de um funcionário altamente qualificado ou com conhecimentos específicos valiosos.
Outros tipos de categorização do turnover
Além das distinções acima, o turnover pode ser categorizado de outras formas, tais como:
a) Turnover sazonal ou cíclico: Refere-se a flutuações previsíveis no número de funcionários devido a fatores externos, como sazonalidade de demanda, eventos específicos ou projetos com duração limitada.
b) Turnover individual ou em grupo: O turnover individual ocorre quando a saída de um único colaborador é relevante para a organização.
Enquanto o turnover em grupo envolve a partida de vários funcionários ao mesmo tempo, como em casos de reestruturação ou fusões de empresas.
c) Turnover temporário ou permanente: O turnover temporário envolve a saída de um colaborador por um período determinado, como licenças médicas ou sabáticas, enquanto o turnover permanente se refere à saída definitiva do profissional da organização.
d) Turnover inevitável ou evitável: O turnover inevitável ocorre quando fatores fora do controle da empresa causam a saída de um colaborador, como mudanças na vida pessoal do funcionário.
Já o turnover evitável acontece quando a organização poderia ter tomado medidas para reter o talento, como melhorias na cultura corporativa ou pacotes de benefícios mais atrativos.
Por que é importante medir o turnover?
É relevante buscar mensurar o índice de turnover na empresa devido a essas possibilidades e oportunidades:
- Identificação de problemas e oportunidades de melhoria;
- Tomada de decisões estratégicas baseadas em dados;
- Avaliação do impacto das políticas e práticas de gestão de pessoas;
- Monitoramento da saúde organizacional.
Dentre outros fatores relevantes que podem ser notados ao longo deste conteúdo.
Para que serve o indicador de rotatividade?
O indicador de rotatividade é uma ferramenta essencial para as empresas avaliarem o desempenho em retenção de talentos. Serve ainda para comparar com benchmarks do setor, identificar áreas com maior rotatividade e monitorar tendências ao longo do tempo.
Especialistas no assunto reconhecem a sua relevância como uma métrica-chave para a gestão de recursos humanos e tomada de decisões estratégicas.
Então, veja os benefícios desse indicador e sua utilidade para as organizações:
Avaliação do desempenho da empresa em retenção de talentos
Primeiramente, o indicador de rotatividade oferece uma visão clara do grau de retenção de talentos em uma empresa.
Isso porque taxas elevadas de rotatividade podem sinalizar problemas na gestão de recursos humanos, clima organizacional insatisfatório, ou falta de oportunidades de desenvolvimento para os colaboradores.
Sendo assim, de acordo com Paulo Faria, especialista em gestão de pessoas, “a rotatividade excessiva pode levar a perdas financeiras significativas, como custos de recrutamento e treinamento de novos funcionários, bem como impactos na produtividade e no moral da equipe.”
Comparação com benchmarks e referências do setor
Outro ponto crucial é a comparação dos índices de rotatividade com benchmarks do setor. Os benchmarks fornecem uma base para entender como a empresa está em relação aos concorrentes e à média do mercado.
Acompanhe a leitura para entender mais!
Identificação de áreas ou equipes com maior rotatividade
O indicador de rotatividade permite uma análise mais detalhada ao identificar áreas ou equipes específicas com taxas mais elevadas de saída de colaboradores.
Isso possibilita a investigação das causas subjacentes e a implementação de ações direcionadas.
Nesse contexto, Carla Mendes, especialista em gestão de talentos, destaca que “ao compreendermos as áreas com maior rotatividade, podemos investigar problemas específicos, como lideranças ineficazes ou carga de trabalho excessiva, e desenvolver estratégias para melhorar a retenção nesses setores.”
Monitoramento de tendências e mudanças ao longo do tempo
Além disso, o indicador de rotatividade também é uma ferramenta valiosa para monitorar tendências e mudanças ao longo do tempo.
E com a coleta sistemática de dados ao longo dos anos, é possível identificar padrões e antecipar cenários futuros.
Contudo, dependendo da realidade cultural da empresa ou no que diz respeito ao tipo de gestão adotada, esses fatores que causam a rotatividade podem variar.
O que é um turnover saudável?
Um turnover saudável é caracterizado pela substituição estratégica de profissionais que buscam novas oportunidades e crescimento profissional.
Nesse contexto, um turnover saudável não implica necessariamente em uma taxa mínima de rotatividade, mas sim em uma taxa equilibrada e justificada.
A entrada e saída de colaboradores devem ser avaliadas de acordo com o impacto nas equipes e no desempenho geral da empresa.
Equilíbrio entre renovação e retenção de talentos
Manter um equilíbrio adequado entre a renovação e a retenção de talentos é o cerne de um turnover saudável.
Por sua vez, a renovação de profissionais permite a entrada de novas ideias, perspectivas e habilidades na empresa, promove a inovação e evita a estagnação.
A importância de uma taxa de turnover adequada para a empresa
À primeira vista, um turnover saudável é essencial para o crescimento sustentável da empresa e para a manutenção de um ambiente de trabalho produtivo e motivador.
E alguns benefícios-chave de uma taxa de turnover adequada incluem: inovação e renovação de práticas e processos.
Isso porque a entrada de novos colaboradores traz consigo uma diversidade de ideias e experiências, estimulando a inovação e evitando a estagnação nos processos da empresa.
Como é feito o cálculo do turnover?
O índice de turnover é uma métrica essencial para a gestão de recursos humanos de qualquer organização, pois reflete a taxa de rotatividade de colaboradores ao longo do tempo.
Então, compreender como calcular e interpretar esse indicador é crucial para tomar decisões informadas e implementar estratégias de retenção de talentos.
Em seguida, abordaremos a fórmula e a metodologia para calcular o índice de turnover, veja considerações importantes.
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O cálculo do turnover geralmente é realizado com base na divisão do número de colaboradores que deixaram a empresa (seja por demissão voluntária, demissão involuntária ou término de contrato) pelo número médio de funcionários durante um período específico, geralmente um ano.
Logo, a fórmula básica é a seguinte:
Turnover (%) = (Número de Colaboradores que Deixaram a Empresa / Número Médio de Colaboradores) x 100
Para determinar o número médio de colaboradores, some a quantidade de funcionários no início e no final do período analisado e divida por dois.
Por exemplo, é importante mencionar que a empresa pode ajustar o período de análise de acordo com suas necessidades, permitindo fazer comparações em diferentes intervalos de tempo.
Considerações importantes na coleta e análise dos dados
Nesse cenário, ao coletar os dados para o cálculo do turnover, algumas considerações são fundamentais para garantir a precisão e relevância dos resultados, como estas:
Classificação adequada dos motivos: É essencial categorizar corretamente os motivos que levaram ao desligamento de um colaborador.
Isso pode incluir razões como oportunidades melhores de emprego, insatisfação com a empresa, mudança de carreira ou aposentadoria.
Período de análise: O período escolhido deve ser consistente e abranger tempo suficiente para obter uma amostra representativa dos desligamentos, para evitar flutuações significativas de curto prazo.
Exclusão de colaboradores novos: Não devemos considerar no cálculo os novos funcionários, geralmente com menos de três meses de trabalho, pois seu desligamento pode ser mais atribuído a questões de adequação do que a problemas organizacionais.
Interpretação dos resultados e tomada de decisões baseadas nas métricas de rotatividade
Desde já, após calcular o índice de turnover, é fundamental interpretar os resultados para tomar decisões estratégicas, considere então:
Benchmarking: Comparar o índice de turnover com os dados de mercado para determinar se a empresa está acima ou abaixo da média da indústria.
Identificação de tendências: Analisar o turnover ao longo do tempo para identificar tendências, como períodos sazonais ou mudanças após a implementação de políticas específicas.
Causas raiz: Identificar as principais causas do turnover para abordar problemas sistêmicos que possam estar afetando a retenção de talentos.
Quais são os custos do turnover?
Dentre alguns tipos de custos e reflexos nas empresas, relacionados ao turnover, podemos citar estes:
- Impacto financeiro na empresa;
- Custo de contratação e treinamento de novos colaboradores;
- Perda de produtividade e conhecimento institucional;
- Impacto na moral e satisfação dos colaboradores remanescentes.
Dito isso, a seguir, veja como a rotatividade de pessoal afeta o trabalho em equipe.
Como o turnover afeta o trabalho em equipe?
O turnover, ou taxa de rotatividade de pessoal, pode ter um impacto significativo no trabalho em equipe dentro de uma organização.
E a constante saída e entrada de funcionários pode acarretar diversos desafios que prejudicam a dinâmica e a eficácia da equipe.
Sendo assim, acompanhe para entender mais sobre os desafios desse processo:
Desafios relacionados à alta rotatividade de pessoal
Dentre os principais fatores ruins ligados ao turnover, temos:
Perda de conhecimento: Cada vez que um membro da equipe deixa a organização, a empresa perde o conhecimento adquirido por ele ao longo do tempo.
Pois bem, esse conhecimento, muitas vezes, não é documentado adequadamente, o que pode levar às lacunas de informação e afetar o desempenho da equipe.
Curva de aprendizado: A chegada de novos funcionários requer tempo para adaptação e integração à equipe e às suas tarefas. E esse período de curva de aprendizado pode gerar queda temporária na produtividade da equipe.
Desmotivação dos membros: A constante saída de colegas pode desmotivar os membros da equipe, que se sentem inseguros quanto à estabilidade de seus próprios empregos.
Prejuízos na comunicação e na colaboração entre os membros da equipe
Sem contar que há algumas consequências ruins para o clima organizacional e para empresa, como estas:
Descontinuidade nas relações interpessoais: A rotatividade frequente pode prejudicar o desenvolvimento de relações interpessoais sólidas e de confiança entre os membros da equipe, o que afeta a comunicação e a troca de informações.
Barreiras de comunicação: A chegada de novos membros e a partida de outros podem criar barreiras na comunicação dentro da equipe. Isso especialmente quando diferentes gerações, culturas e estilos de trabalho estão envolvidos.
Dificuldade em manter a estabilidade e a coesão do grupo de trabalho
Nesse sentido, vale destacar essas possibilidades, as quais devem ser trabalhadas:
Quebra da coesão: Com a saída frequente de membros, a equipe pode ter dificuldade em desenvolver um senso de coesão e pertencimento. A falta de estabilidade pode criar um ambiente de trabalho fragmentado e desagregado.
Redução da produtividade: A falta de integração e estabilidade pode afetar diretamente a produtividade da equipe, uma vez que a colaboração e o trabalho em conjunto são fundamentais para alcançar resultados eficazes.
Resistência à mudança: Membros da equipe que permanecem após uma alta rotatividade podem se tornar resistentes a novas mudanças. Isso porque eles estão se adaptando constantemente aos novos colegas e processos.
O que é um turnover alto?
Antes de mais nada, o índice de turnover, também conhecido como taxa de rotatividade, é um importante indicador que mede a proporção de funcionários que deixam uma empresa.
Isso em um determinado período de tempo, em relação ao total de colaboradores.
Dessa forma, quando consideramos esse índice alto, isso significa que a empresa está enfrentando um elevado número de saídas de funcionários em relação ao seu quadro de pessoal.
Veja, então, o que é um turnover alto, os indicativos de problemas de rotatividade, a taxa de turnover ideal e os fatores que influenciam na definição dessa taxa:
Definição de um índice de turnover considerado alto
Inicialmente, um índice de turnover é alto quando a quantidade de funcionários que deixam a empresa se torna excessiva, o que prejudica a continuidade operacional e afeta negativamente a produtividade e a cultura organizacional.
Nesse sentido, a taxa de rotatividade pode variar conforme o setor e o contexto da empresa. Mas, em geral, valores acima da média do mercado para o segmento em questão podem ser indicativos de um turnover alto.
Indicativos de que a empresa está tendo problemas significativos de rotatividade
Dentre alguns fatores que mostram que a empresa tem desafios significativos relacionados ao turnover, estão:
Custos elevados: A rotatividade alta implica em custos de contratação, treinamento e integração de novos funcionários, o que pode representar uma sobrecarga financeira para a empresa.
Baixa produtividade: A saída frequente de colaboradores impacta diretamente na produtividade da equipe e no desempenho geral da organização.
Clima organizacional negativo: A alta rotatividade pode levar a um ambiente de trabalho instável e desmotivador.
Reputação comprometida: Um alto índice de turnover pode afetar a imagem da empresa, o que a torna menos atraente para novos talentos e clientes.
Qual a taxa de turnover ideal?
Antes de tudo, não podemos definir a taxa de rotatividade adequada de forma universal, pois ela varia de acordo com diferentes setores e contextos organizacionais.
Em alguns segmentos, como a indústria de tecnologia, uma taxa de turnover mais elevada pode ser comum, devido ao constante surgimento de novas oportunidades e demanda por profissionais altamente qualificados.
Variação da taxa de turnover considerada ideal em diferentes setores e contextos
Diante esse contexto, veja como muda a taxa de rotatividade, conforme o segmento:
- Setor de Tecnologia: Taxas de rotatividade mais elevadas (por exemplo, 15% a 20%) podem ser consideradas aceitáveis devido à alta demanda por talentos especializados e ao surgimento frequente de novas oportunidades.
- Setor de Serviços: Taxas moderadas de turnover (por exemplo, 10% a 15%) podem ser vistas como ideais para garantir uma equipe experiente e manter a qualidade do atendimento.
- Setor Público: Uma taxa de rotatividade mais baixa (por exemplo, 5% a 10%) pode ser buscada para assegurar a estabilidade dos serviços e evitar a perda de conhecimento acumulado.
Fatores que influenciam na definição da taxa de rotatividade adequada
Dentre os principais elementos que impactam no turnover, estão:
Segmento de atuação: Setores com maior dinamismo e competição podem exigir uma taxa de turnover mais elevada para acompanhar as demandas do mercado.
Tamanho da empresa: Empresas de pequeno porte podem sofrer mais com a saída de funcionários, o que pode exigir uma taxa de rotatividade menor para garantir a continuidade das operações.
Estratégia de negócio: Empresas em fase de expansão ou reestruturação podem buscar uma taxa de rotatividade maior para reforçar a equipe com novos talentos e ideias.
Mercado de trabalho: A disponibilidade de mão de obra qualificada e as oportunidades de emprego disponíveis no mercado também influenciam na definição da taxa de rotatividade adequada.
Resumidamente, um turnover alto pode representar desafios significativos para uma empresa, impactar financeiramente e prejudicar o clima organizacional e a produtividade.
No entanto, não há uma taxa universalmente ideal, sendo necessário considerar o contexto específico de cada organização e setor para definir um índice adequado.
Qual a taxa de turnover no Brasil?
A taxa de turnover é um indicador essencial para avaliar a estabilidade do mercado de trabalho e o grau de satisfação e engajamento dos colaboradores.
No Brasil, especialistas têm analisado e se preocupado com esse índice, principalmente devido aos impactos que uma alta taxa de rotatividade pode causar nas organizações.
A seguir, exploraremos dados e estatísticas sobre a taxa de turnover no mercado de trabalho brasileiro, além de compará-la com outros países e regiões.
Dados e estatísticas sobre a taxa de turnover no mercado de trabalho brasileiro
De acordo com estudos e pesquisas realizadas nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado desafios relacionados à rotatividade de funcionários em diversas áreas.
Pois bem, em alguns setores, a taxa de turnover tem sido preocupantemente alta, o que indica problemas de retenção e satisfação dos colaboradores.
Um exemplo relevante é o setor de Tecnologia da Informação (TI), que tem sido um dos principais pilares do crescimento econômico do Brasil nas últimas décadas.
Segundo um relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a taxa de turnover no setor de TI chegou a atingir cerca de 38% em alguns anos.
Nesse sentido, a alta rotatividade tem sido associada a diversos fatores, como a busca dos profissionais por melhores oportunidades de carreira, a falta de perspectivas de crescimento dentro das empresas e a concorrência intensa por profissionais qualificados, entre outros.
Além do setor de TI, outros segmentos, como o varejo e a indústria também têm enfrentado desafios relacionados ao turnover, com taxas significativas.
Comparação da taxa com outros países e regiões
Quando comparada a outros países e regiões, a taxa de turnover no Brasil pode apresentar números mais elevados.
Com isso, é importante destacar que uma série de fatores influencia a rotatividade no mercado de trabalho. Isso inclui políticas governamentais, cultura organizacional, nível de desenvolvimento econômico e oferta de empregos.
Em países desenvolvidos, como os Estados Unidos e algumas nações europeias, as taxas de turnover costumam ser mais baixas em diversos setores, mesmo em áreas dinâmicas como a tecnologia.
Isso se deve, em parte, às políticas de recursos humanos mais estruturadas, maiores oportunidades de crescimento profissional e uma maior estabilidade econômica.
Por outro lado, em países em desenvolvimento ou com economias emergentes, como alguns países da América Latina, a taxa de turnover tende a ser mais alta.
Isso último, especialmente em setores em crescimento acelerado, como a área de tecnologia.
Quais são as melhores dicas para reduzir o turnover?
Reduzir a rotatividade de funcionários é uma preocupação crítica para as organizações.
Ou seja, a alta taxa de turnover pode prejudicar a produtividade, aumentar os custos e impactar negativamente a cultura da empresa.
Para enfrentar esse desafio, é fundamental implementar diversas estratégias para retenção de talentos e criar um ambiente de trabalho atrativo e engajador.
Vamos, então, aprender mais sobre como reduzir tal problema?
Implementação de estratégias de retenção de talentos
Diante tal contexto, para reter talentos valiosos é fundamental que a empresa desenvolva estratégias específicas para mantê-los engajados e satisfeitos com o trabalho.
Então, pode incluir no plano estratégico:
Planos de carreira bem definidos: Oferecer oportunidades claras de crescimento e desenvolvimento profissional é essencial para manter os colaboradores motivados a permanecerem na empresa a longo prazo.
Isso inclui programas de treinamento e mentoria para capacitar os funcionários a evoluírem em suas funções.
Políticas de reconhecimento e recompensas: Reconhecer e premiar o bom desempenho dos colaboradores pode aumentar a motivação e a sensação de valorização dentro da organização.
Flexibilidade no trabalho: Proporcionar maior flexibilidade na jornada de trabalho e a possibilidade de trabalho remoto, quando aplicável.
Dentre outros fatores. Veja, a seguir, sobre a necessidade de um ambiente de trabalho saudável.
Aprimoramento do clima organizacional e do espaço de trabalho
Manter um ambiente de trabalho positivo e acolhedor é crucial para engajar e manter os colaboradores felizes com o trabalho.
Sendo assim, algumas práticas importantes para melhorar o clima organizacional incluem:
- Comunicação eficaz: Estabelecer uma comunicação aberta e transparente entre a liderança e os funcionários. Complementar a isso, incentivar o feedback e a escuta ativa, ajuda a criar um ambiente onde os colaboradores se sentem valorizados e ouvidos.
- Promoção do trabalho em equipe: Incentivar a colaboração e o trabalho em equipe pode melhorar o relacionamento entre colegas de trabalho e criar um senso de camaradagem.
- Equilíbrio entre vida pessoal e profissional: Oferecer políticas de flexibilidade e programas de bem-estar ajuda a demonstrar o compromisso da empresa com o bem-estar dos funcionários.
Quando os funcionários percebem que a empresa investe em seu desenvolvimento e crescimento profissional, eles tendem a se sentir mais comprometidos e leais.
Dessa forma, algumas práticas para esse investimento incluem os treinamentos contínuos para proporcionar treinamentos e capacitações que ajudem os colaboradores a desenvolverem suas habilidades e competências.
Investimento em desenvolvimento e crescimento profissional
Quando os funcionários percebem que a empresa investe em seu desenvolvimento e crescimento profissional, eles tendem a se sentir mais comprometidos e leais.
Portanto, algumas práticas para esse investimento incluem:
- Treinamentos contínuos: Proporcionar treinamentos e capacitações que ajudem os colaboradores a desenvolverem suas habilidades e competências.
- Plano de desenvolvimento individual: Criar um plano personalizado para cada colaborador, alinhado com suas aspirações e objetivos de carreira.
- Promoção interna: Sempre que possível, priorizar a promoção interna para cargos de liderança, demonstrando que a empresa valoriza e reconhece o talento interno.
Cultivo de uma cultura organizacional alinhada com os valores dos colaboradores
Uma cultura organizacional saudável é também um dos principais pilares para reduzir o turnover.
Sendo assim, veja algumas maneiras de cultivar essa cultura:
Definir valores e missão claros: Comunicar e viver os valores da empresa ajuda a criar um ambiente coeso e alinhado com os princípios compartilhados por todos os colaboradores.
Liderança exemplar: Os líderes devem ser exemplos dos valores e comportamentos desejados, inspirando os demais a seguirem o mesmo caminho.
Diversidade e inclusão: Promover uma cultura de diversidade e inclusão é fundamental, onde a empresa ouve e valoriza todas as vozes, contribuindo para um ambiente mais harmonioso e enriquecedor.
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Em consequência disso, há também a redução expressiva dos custos. E com o software JobConvo, por exemplo, você pode economizar até mais de 50% com os processos seletivos.
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Conclusão
O turnover ou uma alta rotatividade de pessoal pode desencadear diversos prejuízos em uma organização. Isso inclui desde a perda de conhecimento valioso até a dificuldade em manter a estabilidade e coesão do grupo, sendo amplamente sentidos os efeitos negativos do turnover.
Finalmente, para mitigar esses impactos, as empresas devem investir em estratégias para melhorar a retenção de talentos, promover uma comunicação eficaz, incentivar a integração dos membros da equipe e criar um ambiente de trabalho positivo e estimulante.
Ao abordar o problema do turnover com uma visão de longo prazo, as organizações podem então fortalecer seus times e potencializar o sucesso.
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